Desmistificando a Cirurgia Ortognática

Cirurgia Ortognática

A cirurgia ortognática, como o próprio nome sugere (orthos = correto / gnathus = mandíbula), é uma cirurgia realizada nos terços médio e inferior da face para corrigir o posicionamento defeituso dos ossos desta região. Apesar de ser uma cirurgia de complexidade técnica apurada, pode ser executada com muita previsibilidade e segurança.

Uma equipe multidisciplinar composta por anestesiologista, cirurgião bucomaxilofacial, enfermeiros, nutricionista, ortodontista e psicólogo proporciona aos pacientes um pós operatório tranquilo e confortável.

Entenda a cirurgia ortognática:

  1. Todo o planejamento é realizado previamente em consultório, ou seja, o resultado final é previsível;
  2. Toda a cirurgia é executada por dentro da cavidade bucal, ou seja, não há nenhuma cicatriz na face;
  3. São necessários somente 48 horas (02 dias) de internação a nível hospitalar;
  4. O paciente em nenhum momento do pós-operatório fica com a boca amarrada;
  5. Deve haver um repouso absoluto de 15 dias de suas atividades rotineiras;
  6. Os ossos são fixados na correta posição com mini-placas e mini-parafusos de titânio, um metal 100% biocompatível com o corpo humano (não há rejeição).

 

Os benefícios da cirurgia ortognática:

  1. A oclusão (mordida) fica em perfeito estado: dentes maxilares sobrepondo-se aos dentes mandibulares (vide foto n⁰ 1 e 2);
  2. Ocorre um aumento significativo das vias aéreas posteriores proporcionando uma melhora da respiração (vide foto n⁰ 3 e 4);
  3. A harmonia facial (estética) é conseguida através do correto posicionamento ósseo (vide foto n⁰ 5 e 6, 7 e 8);
  4. Toda a fisiologia do sistema estomatognático é otimizada devido ao correto posicionamento das estruturas: fala, deglutição, mastigação e respiração.

 

Desmistificando a cirurgia ortognática:

  1. Bráquetes (aparelho ortodôntico) de última geração proporcionam um preparo dos dentes para a cirurgia ortognática em um tempo menor (média de 01 ano);
  2.  Técnicas medicamentosas de anestesia geral proporcionam um pós operatório indolor e estável;
  3.  Técnicas cirúrgicas modernas diminuem sequelas antes consideradas inerentes ao procedimento (parestesia) e melhoram consideravelmente a recuperação pós operatória.

 

Quem deve se submeter a um procedimento de cirurgia ortognática:

  1. Quem possuir deformidades dento-esqueléticas (mau posicionamento dos ossos) de gravidade moderada ou grave;
  2. Quem possuir apnéia obstrutiva do sono. Nestes casos, a cirurgia ortognática é considerada o tratamento definitivo. Os aparelhos para ronco simulam um avanço mandibular, porém, só mantêm a mandíbula nesta posição quando o paciente estiver fazendo uso do mesmo.
  3. Quem apesar de uma boa oclusão (mordida) estiver descontente com seu aspecto facial, para isto se faz necessário uma análise criteriosa do cirurgião.

 

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