Rei da Espanha – Fernando VII – Padrão III de face

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Fernando VII – retratado nesta pintura pertencente ao acervo fixo do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), por Francisco José de Goya Y Lucientes (1808) – foi por duas vezes Rei da Espanha e pode ser classificado como um padrão III de face, segundo as características presentes em sua face:

1) Ausência de Projeção Zigomática (maçã do rosto);

2) Deficiência Maxilar;

3) Prognatismo Mandibular;

4) Terço Inferior da Face desproporcional em relação aos Terços Médio e Superior.

5) Ausência de Sulco Mento-labial (devido ao longo comprimento do queixo no sentido vertical). Se for um caso clínico no qual a deformidade facial é coincidente com a deformidade oclusal (mordida), ou seja, os dentes não se encaixam porque a mandíbula (dentes inferiores) está à frente da maxila (tirei um r) (dentes superiores), uma cirurgia ortognática seria indicada. Desta forma o Rei poderia mastigar e triturar os alimentos corretamente, proporcionados pela oclusão ideal, minimizando possíveis dores de cabeça, dores em região da articulação têmporo-mandibular, estalidos na articulação, problemas gástricos, etc., sintomas estes causados em virtude do excesso de forças musculares excedentes na presença de uma má-oclusão (mordida errada).

CURIOSIDADE: Um de seus quatro casamentos foi com sua sobrinha Maria Isabel de Bragança, filha de Dom João VI e de sua irmã, Carlota Joaquina. Já retratamos Carlota Joaquina em um outro post sobre o padrão III de face, o que comprova a etiologia predominantemente genética nas deformidades dento-esqueléticas que se manifestam na face.

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