Ultrassom e ressonância na localização da artéria maxilar antes da cirurgia ortognática

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Os exames de imagens de ultrassonografia e ressonância magnética têm sido propostos para pesquisar a localização da artéria maxilar interna, um ramo da artéria carótida que é responsável por grande parte da vascularização dos ossos e tecidos moles da região bucomaxilofacial, antes da execução da cirurgia ortognática.

Na realização da cirurgia ortognática, um dos incômodos que podem ocorrer no trans e no pós-operatório é a hemorragia.

No transoperatório, a hemorragia pode atrasar o tempo total do procedimento, pois medidas de segurança para o seu estancamento devem ser tomadas. Já no pós-operatório, a prevenção da hemorragia deve ser realizada para não haver transtornos para o paciente.

Quanto menos fatos incômodos ocorrerem no pós-operatório, melhor é a recuperação e maior é a satisfação e experiência de cirurgia que, muitas vezes, é um sonho sendo realizado.

Com o objetivo de evitar transtornos e oferecer o melhor serviço para o paciente, Arimoto S. e colaboradores, da universidade de Kobe, no Japão, sugerem a realização de uma ressonância magnética ou, ao menos, uma ultrassonografia, para localizar a artéria maxilar interna dos pacientes que serão submetidos à cirurgia ortognática.

A correta localização anatômica desta artéria auxiliará o cirurgião a escolher qual a melhor osteotomia a ser indicada na cirurgia mandibular para o recuo deste osso.

Caso a artéria tenha uma localização muito próxima à incisura sigmóide mandibular, a osteotomia vertical para o recuo mandibular está contraindicada, pois há muita probabilidade de que ocorra a hemorragia.

 

É dever do cirurgião um correto planejamento do procedimento em seu paciente para que transtornos no transoperatórios e pós-operatórios sejam minimizados, proporcionando assim, a melhor experiência possível em sua cirurgia.

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