Apnéia obstrutiva do sono: sintomas e tratamentos.

 

A apnéia obstrutiva do sono (SAHOS), distúrbio ocasionado pela obstrução total ou parcial das vias aéreas, impedindo que a passagem do ar pelo nariz ou pela boca chegue até os pulmões, levando a pausas prolongadas na respiração durante o sono e a falta de oxigenação.

     Costuma atingir 24% dos homens de meia idade e 9% das mulheres, a obesidade é uma  disposição para o desenvolvimento da doença entre adultos, devido ao aumento do tecido mole da faringe, obstruindo a passagem do ar. 

     O surgimento da apnéia pode decorrer de diversos fatores, entre eles estão:

  • Obesidade;
  • Deficiência mandibular ou maxilomandibular;
  • Aumento no terço inferior de face;
  • Alongamento do palato mole;
  • Língua grande;
  • Posicionamento mais inferior do osso hióide;
  • Amídalas e adenoides muito grandes;
  • Refluxo gastroesofágicos;
  • Desvio de septo;
  • Hipertrofia dos cornetos; 
  • Obstrução crônica do nariz;
  • Pólipos nasais.

    Os riscos da apnéia obstrutiva do sono são diversos, principalmente para o coração, como: hipertensão arterial sistêmica, arritmias, insuficiência cardíaca congestiva e infartos. 

Quais os sintomas da apnéia obstrutiva do sono?

    Os sintomas mais comuns da apnéia obstrutiva do sono são caracterizados como: ronco, respiração ofegante e pausas na respiração durante a noite

     Outros sintomas que também podem ser desenvolvidos no decorrer da evolução clínica da doença são: sonolência diurna, hipertensão arterial, tonturas, depressão, letargia, dores de cabeça, irritabilidade, déficit de atenção e dores de garganta frequentes.

     A síndrome possui diversos níveis, que podem ser constatados pelo exame de polissonografia, usado para diagnóstico de distúrbios do sono:

  • Grau normal: 5 pausas respiratórias noturnas;
  • Grau leve: 15 pausas respiratórias noturnas;
  • Grau moderado: 30  pausas respiratórias noturnas;
  • Grave: Acima de 30 pausas respiratórias noturnas.

    O diagnóstico da apnéia obstrutiva do sono deve ser sempre feito por um médico especialista, através de exames para monitoramento do paciente durante seu período noturno e também por meio de questionários clínicos.

Como tratar apnéia obstrutiva do sono?

    Para o  tratamento da apnéia obstrutiva do sono é recomendado a avaliação profissional médica, para determinar quais medidas de controle podem ser feitas, minimizando os efeitos da síndrome. Em casos de pacientes obesos, é orientado um planejamento nutricional para perda de peso e prática de exercícios. 

    O uso de aparelho para melhoramento da respiração é o mais utilizado, como a CPAP (Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas). Se trata de uma máscara, usada sob o nariz e a boca, para facilitar a respiração e enviar o ar aos pulmões durante a noite. Existem também outros tipos de mecanismos usados para o tratamento, como aparelhos ortodônticos feitos sob medida, para mandíbulas curtas, que facilitam a passagem do ar. 

 

     Quando problemas relacionados a anatomia bucal do paciente são detectados por um especialista bucomaxilofacial, é realizada a cirurgia ortognática, para avanço mandibular do espaço aéreo, conhecida como cirurgia da apnéia obstrutiva do sono. O procedimento é indicado em casos em que o paciente apresenta: deficiência mandibular ou maxilomandibular, aumento no terço inferior de face, alongamento do palato mole, língua grande e posicionamento mais inferior do osso hióide. 

     A cirurgia ortognática com o avanço mandibular, tem 86% de eficácia no tratamento, possibilitando ao paciente liberdade mediante aos aparelhos e melhor qualidade de vida. A Clínica Juliana Búrigo realiza este procedimento com segurança, garantindo resultado e satisfação para seus pacientes. 

Prevenções

     Algumas práticas cotidianas podem ajudar a minimizar os efeitos da síndrome durante o sono, como: 

  • Alimentação saudável e prática de exercícios;
  • Dormir de lado;
  • Procure estabelecer rotinas para seu sono, hora para dormir e hora para acordar;
  • Não fumar, não ingerir álcool ou cafeína, pelo menos nas primeiras 5 horas antes de deitar;
  • Caso possua fatores de potencialização da doença, faça acompanhamento médico contínuo.

 

     Você se identifica com algum dos sintomas de apnéia obstrutiva do sono ou possui algum fator que potencializa o desenvolvimento da doença? Agende uma consulta com um de nossos especialistas: www.julianaburigo.com.br 

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