Conexão Implante: Prótese Cone Morse

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A conexão ou junta Cone Morse, uma invenção da engenharia, é a associação de um parafuso com um cone, que se encaixa dentro do elemento ao qual se quer fixar outro.

Uma das características do cone morse é a sua excelente resistência ao afrouxamento, pois é necessário um torque de 7 a 20% maior que o torque inicial para que o parafuso se afrouxe. Ou seja, é muito difícil que ocorra a soltura entre as partes neste tipo de conexão.

Devido a essa excelente resistência ao afrouxamento e à fratura, ele tem sido utilizado em diversos mecanismos sujeitos a esforços cíclicos tais quais: parafusos de rodas de carros (inclusive na Fórmula 1), furadeiras, fresas para serviços de corte pesados, hastes adaptadas para mandris, brocas, turbinas de aviões, cadeiras de escritório, entre outros.

Esta tecnologia foi transferida à Implantodontia como um sistema anti-rotacional entre o componente protético (dente) e o implante (raiz), minimizando os problemas de afrouxamento e/ou fratura.

Porém, o melhor dentre os benefícios é que, como o cone equivale a uma solda fria, o implante torna-se à prova de bactérias, pois não há movimentações nem espaços para que as elas colonizem o local.

Logo os implantes de boa procedência que apresentam este tipo de conexão proporcionam ao cliente uma prótese (dente) com alta resistência ao afrouxamento, preservação óssea ao redor do implante num longo prazo e sem mau cheiro no local, em virtude destas últimas situações serem causadas pela presença das bactérias ao redor de um implante.

Além disso, não há necessidade de revisões após a instalação da prótese pois, uma conexão que sela e inibe a colonização por bactérias, também possui mais qualidade e durabilidade, minimizando a ocorrência de problemas em virtude de sua utilização, que seria a função dos dentes na cavidade bucal do cliente/paciente.

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