Marcadores Genéticos e Imunológicos podem prever a falha dos implantes

Pela primeira vez um estudo integra ensaios funcionais e genéticos que sinalizam as citocinas pró-inflamatórias tais quais interleucina (IL-1) e TNF-α como fatores de diagnóstico para a falha dos implantes. O estudo foi realizado nas cidades de Mainz e Berlin, na Alemanha.

Os autores Gresser, Huesker e Schütt comprovaram que a presença das citocinas pró- inflamatórias são em maior número no sangue dos pacientes que possuíram falha dos implantes em comparação a um grupo controle o qual não possuiu perda dos implantes.

Mesmo na presença de tabagismo (fumo) os resultados não sofreram nenhuma alteração, ou seja, a falha dos implantes está associada a fatores genéticos do paciente. Por falha dos implantes entende-se a perda dos implantes que foram colocados de forma ideal nos pacientes: irrigação cirúrgica abundante, ambiente cirúrgico estéril, implante de procedência segura, etc.

Também se comprovou que as citocinas destes pacientes que perderam os implantes possuíam a presença de um alelo menor em sua composição genética.

Em suma, os implantes dentários possuem um alto índice de sucesso, porém, uma minoria de pacientes sofre com a inflamação ao redor dos implantes ou até com a perda dos mesmos. Em breve poderemos prever o risco de falha dos implantes baseado nos traços genéticos da resposta inflamatória apresentada por cada paciente.

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