Calo ósseo: o responsável pela alimentação pastosa após a cirurgia ortognática.

Você sabe o porquê da necessidade de uma dieta pastosa durante três meses (90 dias) após você ser submetido a uma cirurgia ortognática ?

Porque como a cirurgia é executada através de fraturas ósseas provocadas pelo cirurgião no osso maxilar e no osso mandibular, faz-se necessário que seja aguardado o tempo de consolidação destas fraturas para que a dieta dura possa ser liberada.

Antes deste prazo, o reparo ósseo no local das fraturas, mesmo que esteja ocorrendo da forma correta, não estará completamente concluído, pois, a partir do terceiro mês é que há uma completa calcificação do tecido ósseo formado no reparo das regiões fraturadas.

Antes de completarem-se três meses após a data da realização da cirurgia, o osso formado na região tem mais componentes celulares de tecidos moles do que de tecido duro. A parte formada por tecido mole consiste de células indiferenciadas e diferenciadas (fibroblastos, osteoblastos, etc.) precursoras na formação do tecido ósseo através do depósito da matriz celular fundamental para permitir o reparo ósseo nos locais em que foram executados os traços de fratura pelo cirurgião.

Portanto, nesta fase, que tem três meses de duração, na qual não há calcificação suficiente do osso criado nos locais das fraturas realizadas no osso maxilar e mandibular do paciente durante a cirurgia ortognática, qualquer alimentação dura poderá forçar o rompimento do osso operado, pois, não há ainda calcificação suficiente depositada no local que possa absorver as forçar geradas e dissipadas no osso por uma dieta de consistência dura.

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